Você pode pensar que os brinquedos íntimos são uma invenção recente, mas nada poderia estar mais longe da verdade. Objetos fálicos de vários tamanhos, usados ​​para fins religiosos, assim como falos de pedra de natureza simbólica, sempre fizeram parte da história da humanidade. Imagine que, segundo os pesquisadores, um falo de pedra de jade verde, encontrado na China e exposto no Museu da Cultura Sexual Antiga em Xangai, foi usado há 6.000 anos como um brinquedo sexual.

A década de 1880 viu a criação dos primeiros vibradores, usados ​​para fins terapêuticos e não sexuais, para curar a histeria. Foi em 1902 que o primeiro objeto vibratório foi comercializado para o público em geral como uma ferramenta de saúde familiar, para massagear e liberar tensões. A verdadeira mudança ocorre a partir da década de 1920, quando, com a indústria pornográfica, os vibradores começam a assumir a conotação sexual que conhecemos hoje.

​

Brinquedos íntimos, por que usá-los sozinhos

Você sabia que as mulheres compram mais brinquedos sexuais? De acordo com uma pesquisa realizada em 2020 na França e publicada no site Statista, quase 35% das mulheres dizem ter usado um brinquedo sexual sozinhas pelo menos uma vez na vida, incluindo 5% pelo menos uma vez por semana. E os homens? Apenas 3% dos entrevistados. Esses dados parecem refletir uma tendência geral, que se estende para além da França. Apesar do fácil acesso a informações sobre sexualidade, muitas mulheres se sentem anormais por não sentirem prazer durante a penetração. Essa situação não é incomum, até porque o clitóris é indiscutivelmente o centro do prazer feminino. Alguns brinquedos sexuais podem ajudar a estimular certos pontos. Outro bom motivo para testar um brinquedo sexual sozinho é a importância de descobrir o próprio corpo, graças à prática do auto-erotismo. Familiarize-se com as suas sensações de bem-estar, conheça as suas zonas erógenas… estas descobertas passam necessariamente pela experiência direta! E, a cereja do bolo, um brinquedo sexual pode ajudá-lo a atingir o orgasmo com muito mais rapidez e frequência.

Brinquedos sexuais, por que usá-los como casal?

Dentro do casal, brinquedos sexuais serão perfeitos para:

Crie um momento divertido de partilha

Fortalecimento da cumplicidade e intimidade

· Despertar a paixão adormecida

Sair da Rotina

· Dê um presente surpresa simples e intrigante.

Pesquisas da Chapman University na Califórnia em 2017 chegaram a uma conclusão interessante. Os casais que experimentam maior satisfação sexual são aqueles que não se intimidam com ideias preconcebidas sobre sexualidade e que experimentam novidades sem restrições. A integração desta verdadeira ferramenta criativa desempenha um papel importante nesta dinâmica positiva, ao promover a livre expressão das próprias fantasias. Entre homem e mulher, os brinquedos íntimos também dinamizam o diálogo. Aqui está um exemplo: de acordo com estudos, apenas 30% das mulheres atingem o orgasmo com a penetração clássica. Mas quantos deles têm coragem de dizer ao parceiro que a penetração não é suficiente para eles? Graças a um estimulador de clitóris, será mais fácil levar a um entendimento suave, sem ofender a sensibilidade de seu amante. E caso você esteja em um relacionamento, mas não queira dividir seu brinquedo com seu parceiro: novamente, nada é obrigatório no amor. Você sempre pode optar por manter seu brinquedo sexual em seu jardim secreto, que continua sendo importante cultivar. Um importante espaço de liberdade, a ser preservado sem que isso perturbe sua vida sentimental.

Brinquedos sexuais, o que está nos segurando?

Há também aqueles que gostariam de introduzir um pouco de tempero sob o edredom, mas se sentem bloqueados por medo de serem mal julgados. Por exemplo, muitas mulheres relutam em oferecer um brinquedo sexual ao companheiro de cama por medo de serem consideradas muito exuberantes sexualmente. Por sua vez, os homens que hesitam em oferecer um brinquedo à esposa temem ser considerados pervertidos. Quando é a mulher quem lhes oferece um brinquedo, correm o risco de se ressentirem da comparação com um objeto que, em sua forma fálica, torna-se uma espécie de concorrente desleal.

Um brinquedo sexual não substitui nosso parceiro

Se você tende a ver os brinquedos sexuais como uma ameaça ao seu relacionamento, queremos tranquilizá-lo: na cama, sempre haverá espaço para o seu parceiro! Um brinquedo sexual jamais poderá substituir o corpo humano, seu calor, sua humanidade, seu caráter carnal, a excitação, o amor, a paixão e o compartilhamento produzidos pela conexão entre dois seres. Mas pode revelar-se um excelente complemento, um antídoto perfeito para a rotina, podendo ajudar o casal a desfrutar de várias formas, a alargar o leque de brincadeiras e a enriquecer o prazer com muitas nuances. E como as vibrações de certos modelos são em si relaxantes, mesmo pessoas que nunca usaram um brinquedo sexual antes, poderão encontrar sua conta, testando primeiro uma massagem benéfica em outras partes do corpo. Versatilidade, você disse?

Em conclusão, estamos convencidos de que a busca do prazer deve ser acompanhada pela liberdade, pela escolha de vivê-lo sem julgamento e seguindo as próprias preferências. O objetivo é experimentar novas formas de se conhecer e multiplicar suas possibilidades a dois. E como disse Tinto Brass, diretor italiano especializado em filmes eróticos, “os verdadeiros pervertidos são aqueles que reprimem seus instintos sexuais, em vez de vivê-los livremente”.

E você, qual é a sua relação com os brinquedos íntimos? Você já os usou? Ou talvez você esteja pensando em experimentá-los depois de ler este artigo, começando com um de nossos produtos fabulosos? Se sim, conte-nos!